quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Meu ponto de paz

Quando lembro de como era o meu passado, de como a vida me era tão sem graça, sem sentido e sem uma finalidade aparente, e comparo com o meu presente, fico imaginando como o meu hoje se transformou depois que dele você passou a fazer parte. Às vezes tenho a impressão de estar vivendo outra vida, de ter morrido e nascido novamente. Tudo me é novo e diferente.


Mas sei que isso não passa de uma impressão, pois o mundo continua o mesmo, sou eu quem não é mais a mesma, quem sofreu uma grande transformação.


São meus olhos que enxergam de outra forma; são meus ouvidos que estão mais sensíveis aos mais variados sons; e é meu cérebro quem processa as informações de outra forma. O amor é capaz de mudanças profundas num ser humano, faz coisas que só o poder infinito de Deus seria capaz.


O amor é tão poderoso que seria capaz de parar as guerras, de amansar uma fera, de fazer o mais gelado dos corações incendiar-se. O amor não tem limites, sua força não pode ser medida por ser infinitamente mais forte que a razão.


E eu tenho que te confessar, meu amor: estou sofrendo até a última célula dessa enfermidade, chamada amor. Meu coração está tão infectado que sente dores horríveis quando meus olhos captam toda a beleza ao redor, mas descobre que você não está no seu ângulo de visão.


Então venha, fique sempre ao meu lado e satisfaça esse egoísta que é o meu coração, não o prive do seu olhar, do seu toque, dos seus beijos, de suas juras de amor; não o abandone jamais, não o deixe mergulhar na noite sombria de uma vida sem sentido, pois é em você que eu encontro o meu ponto de paz.

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